Alguns dos exemplos sustentáveis, que ajuda a melhorar essa relação homem-floresta, é a implantação de viveiros e estufas comunitárias, onde as famílias são capacitadas na prevenção e controle de pragas sem utilizar agrotóxicos. Além disso, ajuda na segurança alimentar e nutricional dessas pessoas.
Da mesma forma, as famílias são apresentadas ao cultivo dos roçados sustentáveis, que consiste no plantio de leguminosas (mucuna-preta / Stizolobium aterrimum e puerária /phaseoloides), detentoras de grande potencial na recuperação dos solos improdutivos, deixando de lado processos de cultivo que degradam o ambiente, como por exemplo, a broca e o fogo.
"Fico extremamente feliz em ver que os resultados do nosso trabalho só tendem a aumentar e melhorar a vida dessas famílias, pois as crianças e seus pais estão consumindo um alimento saudável, livre de qualquer tipo de agrotóxico, e o mais interessante, estão sendo produzidos por elas mesmas", destaca Bismark Pinheiro, executivo ambientalista da SOS Amazônia.
Com relação aos roçados sustentáveis, Aligia Alencar, técnica de agroecologia da SOS Amazônia, falou da importância da iniciativa para as comunidades. "O roçado sustentável é uma forma de recuperar áreas que antes tinham sido deixadas de lado por causa da improdutividade. É uma luz no fim do túnel para aquelas famílias que antes tinham desistido de suas áreas e precisavam desmatar novas áreas para fazer plantio", diz.