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“Oficinas de planejamento participativo do inventário de produtos não madeireiros são realizadas no Juruá” está bloqueado Oficinas de planejamento participativo do inventário de produtos não madeirei

Instrutor Pedro Christo na comunidade Raimundo do Vale, terra indígena Arara (Porto Walter - AC)

Quatro oficinas de planejamento participativo do inventário de produtos florestais foram realizadas pela SOS Amazônia, entre os dias 18 e 22 de Abril, em comunidades localizadas nos municípios de Porto Walter (AC) e Guajará (AM). A capacitação faz parte do projeto Valores da Amazônia em parceria com o Fundo Amazônia/BNDES e foi mediado pelo instrutor Pedro Christo, do Instituto Socioambiental de Viçosa.


A iniciativa tem por objetivos o planejamento da atividade de inventário florestal não madeireiro em conjunto com as comunidades beneficiadas. Além disso, busca pactuar com as famílias a forma como o levantamento de espécies vai acontecer e quais as pessoas envolvidas.

“Essa atividade busca atender uma demanda do mercado consumidor, especialmente estrangeiro, com relação a origem do produto. O levantamento florestal vai permitir a definição dessa origem, além de quantificar e realizar estimativas de produção nas comunidades. São informações de grande importância, tendo em vista que o objetivo final é a comercialização desses produtos por meio das cooperativas beneficiárias do projeto, de forma correta e justa para todas as partes envolvidas", destaca Álisson Maranho, coordenador do projeto Valores da Amazônia.


Sobre o inventário florestal

Busca quantificar as espécies de interesse comercial em áreas a serem definidas pelas famílias que fazem parte das cooperativas Pushuã e Coapex (Porto Walter), Coopercintra (Rodrigues Alves) e Coopfrutos (Mâncio Lima). Os participantes das oficinas apontaram quais produtos extrativistas fazem parte da sua prática, como por exemplo, andiroba, buriti, açaí, seringueira e murmuru e o seu potencial para exploração. Após a definição das espécies, os participantes desenharam um mapa de sua comunidade identificando a ocorrência desses produtos e a possível área de coleta. Logo em seguida, passaram essas informações para uma imagem de satélite para então ser possível a definição da área de inventário e de manejo florestal.


Saiba mais sobre o projeto Valores da Amazônia.


Por Márcio Souza.

2016-04-27 13:52 Notícia