Realizado pela SOS Amazônia, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário – MDSA, o projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural que promove a agricultura Familiar sustentável, encerrou 2016 reconhecendo as ações que mais tiveram destaques ao longo do ano.
Com o objetivo de capacitar e melhorar a vida dos produtores rurais levando alternativas com a produção agroecológica e orgânica, mantendo a floresta em pé, o ATER Agroecologia realizou nas Unidades de Produção Familiar (UPF) cursos sobre Roçados Sustentáveis, boas práticas de Manejo na produção de Banana e de reaproveitamento de alimentos e de óleo comestível e vegetal para a Fabricação do Sabão Caseiro, além de Oficinas de artesanatos.
De acordo com Maria Gleiciane cruz, coordenadora do ATER Agroecologia, foram realizadas, aproximadamente, 155 visitas técnicas nas UPFs dos municípios de Rodrigues Alves, Porto Walter, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul.
“Durante o ano de 2016 trabalhamos com a implantação de mais de 30 unidades demonstrativas de Roçados Sustentáveis nas comunidades de Porto Walter e nas comunidades de Rodrigues Alves e contamos com a previsão de mais 20 unidades para este ano de 2017”, afirma a coordenadora.
A coordenadora informa ainda que foram desenvolvidas com as famílias beneficiárias práticas no controle da broca da bananeira e de pragas nas hortaliças e feijão, como também a conscientização ambiental sobre os resíduos sólidos e organização social.
O ATER busca sempre fortalecer a sua atuação junto às comunidades. Em 2017, por exemplo, irá promover diversas atividades individuais e coletivas, que vão além de cursos sobre PNAE e PAA, como a criação de abelhas sem ferrão, oficinas de Sistemas Agroflorestais (SAFs), palestras sobre educação ambiental, assistência social, feiras e visitas nas UPFs.
A técnica em Agroecologia, Francisca de Souza Lima, fala sobre suas expectativas para 2017 referentes ao projeto.
“Espero que 2017 seja cheio de novas conquistas, que consigamos nos doar mais para que mais resultados surjam, que mais famílias sejam envolvidas e capacitadas. E também buscar fortalecer a consciência ambiental, com maior envolvimento das crianças e da juventude nas atividades desenvolvidas nas comunidades,” explica.
Por: Deylon Félix