O Projeto Aliança entre Povos Indígenas e Extrativistas pelas Florestas do Acre é um consórcio entre a Comissão Pró-índio do Acre, a SOS Amazônia e o Instituto Catitu, que visa implementar a gestão territorial integrada de Terras Indígenas e Unidades de Conservação do Acre por meio de ações de proteção e monitoramento territorial, fortalecendo a segurança alimentar sustentável, o empoderamento de mulheres e jovens e a aliança entre povos indígenas e populações tradicionais.
Em desenvolvimento até dezembro de 2025, organiza-se para que as populações atuem em conjunto e enfrentem ameaças locais, destacando a contribuição dos territórios e das populações para a mitigação das mudanças climáticas. Possui quatro principais linhas de ação em um território que abrange nove Terras Indígenas (TI) e três Unidades de Conservação (UC) que abrigam uma das mais ricas biodiversidades do planeta.
Em desenvolvimento até dezembro de 2025, organiza-se para que as populações atuem em conjunto e enfrentem ameaças locais, destacando a contribuição dos territórios e das populações para a mitigação das mudanças climáticas. Possui quatro principais linhas de ação em um território que abrange nove Terras Indígenas (TI) e três Unidades de Conservação (UC) que abrigam uma das mais ricas biodiversidades do planeta.
Objetivo
Implementar a gestão territorial integrada das Terras Indígenas e Unidades de Conservação do Acre por meio de ações de proteção e monitoramento territorial, dando continuidade e fortalecendo alianças entre povos indígenas e populações tradicionais, segurança alimentar sustentável, empoderamento de mulheres e jovens.
Área de atuação
Comunidades indígenas e extrativistas que habitam 17 mil km² de florestas na Amazônia brasileira no estado do Acre, com um contingente populacional de aproximadamente 11 mil pessoas. Esses territórios contam com a atuação de 90 Agentes Agroflorestais Indígenas, que promovem a gestão territorial por meio da implementação de práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais e monitoramento de ameaças nas Terras Indígenas Kaxinawá do Baixo Rio Jordão (87,3 km²), Kaxinawá do Rio Jordão (234,7 km²), Kaxinawá do Seringal Independência (115,8 km²), Kaxinawá do Rio Humaitá (1.273,8 km²), Nukini (272,6 km²), Mamoadate (3.136,5), Kaxinawá Praia do Carapanã (607,0 km²), Arara do Igarapé Humaitá (875,7 km²), Kaxinawá Ashaninka do Rio Breu (312,8 km²), e nas Reservas Extrativistas do Alto Juruá (5.379,5 km²), Alto Tarauacá (1.541,3 km²), Riozinho da Liberdade (3.249,0 km²).
Principais ações
O projeto Aliança foi estruturado em modelo de consórcio e será executado por três organizações: a Comissão Pró-índio do Acre irá executar as atividades em nove Terras Indígenas, a SOS Amazônia em três Reservas Extrativistas e o Instituto Catitu nas TIs e UCs, a partir das ações relacionadas a gênero e comunicação social. O projeto é estruturado em quatro linhas de ação, que também são os principais produtos:
A primeira linha de ação é o fortalecimento institucional e político das organizações indígenas e extrativistas, algumas das quais têm uma longa história de luta para garantir o direito à terra e à autogestão desses territórios, além de influenciar as políticas públicas e ambientais.
A segunda linha de ação reforça o manejo ambiental e territorial em uma ação conjunta dos povos da floresta para proteção e defesa de ameaças que podem levar à perda de seu próprio território e à transformação do meio ambiente florestal natural, em projetos de colonização baseados na pecuária.
A terceira linha é ampliar áreas de produção agroflorestal para segurança alimentar e recuperação de áreas desmatadas e realização de um estudo do potencial de comercialização da produção excedente de sistemas agroflorestais e produtos florestais não madeireiros.
A quarta linha de ação visa fortalecer a equidade de gênero, a juventude e a cultura dos povos da floresta, aumentando a capacidade de comunicação, articulação e a influência política das mulheres, fortalecendo a identidade e a cultura.
A primeira linha de ação é o fortalecimento institucional e político das organizações indígenas e extrativistas, algumas das quais têm uma longa história de luta para garantir o direito à terra e à autogestão desses territórios, além de influenciar as políticas públicas e ambientais.
A segunda linha de ação reforça o manejo ambiental e territorial em uma ação conjunta dos povos da floresta para proteção e defesa de ameaças que podem levar à perda de seu próprio território e à transformação do meio ambiente florestal natural, em projetos de colonização baseados na pecuária.
A terceira linha é ampliar áreas de produção agroflorestal para segurança alimentar e recuperação de áreas desmatadas e realização de um estudo do potencial de comercialização da produção excedente de sistemas agroflorestais e produtos florestais não madeireiros.
A quarta linha de ação visa fortalecer a equidade de gênero, a juventude e a cultura dos povos da floresta, aumentando a capacidade de comunicação, articulação e a influência política das mulheres, fortalecendo a identidade e a cultura.
Conhecimento na palma da mão: o celular é uma ferramenta importante para o monitoramento ambiental e de ameaças ao território (Foto: SOS Amazônia)
Apoio financeiro
Rainforest Foundation Noruega e Norway's International Climate and Forest Initiative