O Brasil regulamentou a utilização de plantas medicinais por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), que buscam garantir o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, além de desenvolver tecnologias e inovações.
Considerando a importância da Amazônia em relação à biodiversidade e a crescente evolução do desmatamento e degradação dos habitats, causados por uma agricultura ambientalmente insustentável, pecuária extensiva e cultivos perenes sem as devidas salvaguardas ambientais, o projeto visa produzir e comercializar plantas medicinais e fitoterápicos que oferecem incentivos para a conservação da biodiversidade, sem que haja uma mudança drástica no uso do solo, conservando os biomas, sua flora e fauna nativas, com aumento da renda familiar e dos meios de subsistência dos grupos envolvidos.
Essa iniciativa é financiada pelo Global Environment Facility (GEF), coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e executada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com a SOS Amazônia.
O projeto viabilizou a abertura de um edital de chamada pública, em 2022, com o objetivo de selecionar até quatro organizações que atuam com plantas medicinais na Amazônia. As organizações selecionadas recebem uma subvenção para a execução dos projetos apresentados no edital e receberão apoio técnico da SOS Amazônia e PNUD, tanto para a execução financeira quanto para o desenvolvimento de atividades voltadas para o fortalecimento da cadeia de plantas medicinais.