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SOS Amazônia repudia ataques em Brasília

Foto: Eraldo Peres

A SOS Amazônia repudia a manifestação terrorista realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no domingo, dia 08 de janeiro de 2023. Munidos de paus e pedras, apoiadores radicais, adotando práticas fascistas mundialmente combatidas pela humanidade, invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Essa invasão à sede dos Poderes com atos de vandalismo, escárnio e depreciação das estruturas prediais e de artefatos do patrimônio artístico-cultural brasileiro, representa, principalmente, uma agressão à democracia. 

A SOS Amazônia reconhece a legitimidade de toda e qualquer manifestação política desde que sejam realizadas no campo das ideias, de maneira pacífica, ordeira e com total respeito ao Estado Democrático de Direito. Diante das imagens que circularam pela internet e nos telejornais, cabe um questionamento: qual é o limite entre liberdade de expressão e terrorismo?  

O ataque aos três Poderes é resultado da insatisfação de parte dos eleitores de Bolsonaro que não reconhece a legitimidade das últimas eleições presidenciais. O regime democrático é o único sistema que possibilita a participação social e a construção de consensos visando  a manutenção do equilíbrio ecológico e o desenvolvimento econômico. 

Infelizmente, a maioria da sociedade brasileira vive injustiçada e discriminada. Porém, não é pelo regime fascista que iremos reduzir desigualdades. Cabe a cada cidadão e instituição contribuir para a evolução e consolidação da democracia no Brasil e não permitir retrocessos que apontem para estados totalitários. 

Como associação de pessoas em defesa do meio ambiente, a SOS Amazônia reitera que a conservação da natureza, necessariamente, depende de atos democráticos. Continuaremos atentos e atuantes, contribuindo com as políticas públicas que promovam o fim da desigualdade social e fortaleçam a sustentabilidade ambiental e econômica. 

Bolsonaristas radicais invadem Brasília e pedem intervenção militar (Foto: Eraldo Peres)
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