O ciclo de oficinas foi realizado em três encontros durante o mês de março, nos municípios de Jordão, Marechal Thaumaturgo e Cruzeiro do Sul (Ugai do Liberdade), com média de 18 participantes em cada encontro. A ação faz parte do projeto Aliança pelas Florestas do Acre, desenvolvido pela SOS Amazônia, em parceria com a Comissão Pró-índio do Acre e o Instituto Catitu.
Artur Duarte, assistente de Projetos da SOS Amazônia, explica que os encontros foram elaborados visando a equidade de gênero, com ampla participação do público jovem e feminino, já que o intuito é formar novas lideranças e incluir as mulheres nos processos de tomada de decisão dentro das Resex.
Para tanto, foram validadas informações sobre impactos e ameaças e definidas estratégias de ação e agenda de monitoramento para este ano. A tecnologia será uma ferramenta fundamental na gestão e proteção dos territórios.
“Mesmo se tratando de comunidades tradicionais, o uso de tecnologias, como formulários eletrônicos e aplicativos para smartphone, serão empregadas para proteger os territórios e em nada descaracteriza o modo de vida dessas populações”, avalia Artur, especialista em geoprocessamento.
Aliança
O Projeto Aliança visa implementar a gestão territorial integrada das Terras Indígenas e Unidades de Conservação do Acre por meio de ações de proteção e monitoramento territorial, fortalecendo alianças entre povos indígenas e populações tradicionais, com foco na segurança alimentar sustentável e no empoderamento de jovens e mulheres.