De acordo com Scarcello, o mercado de crédito de carbono é uma política recente, que culminou com a ECO 92, no Rio de Janeiro, em que foi criada a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, reunindo países dispostos a reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa. Desde então, surgiu a proposta de estabelecer um acordo internacional de regulamentação desse mercado.
“O carbono que a humanidade emite pode virar uma moeda de compensação ambiental, isto é, os países responsáveis por maior emissão de gases poluentes pagam mais por isso. Uma das alternativas é financiar atividades de conservação ambiental em outros países, cujos territórios possuem maior reserva florestal, como é o caso da Amazônia brasileira”, explicou.
Embora apresente resultados positivos para mitigação das mudanças climáticas, através da compensação ambiental, Scarcello considera que o mercado de carbono possui falhas e aspectos contraditórios, por não determinar que países poluentes, como China e Estados Unidos, adotem uma nova postura de produção que venha a reduzir suas emissões.
Por outro lado, a crescente busca por novas alternativas faz com que os consumidores estejam mais atentos, cobrando atitudes para que essas emissões sejam reduzidas o mais rápido possível. “Além de cidadãos somos consumidores. Podemos comprar produtos daqueles que se preocupam em incorporar essas medidas mitigatórias na sua agenda e, assim, modificam seus processos produtivos, a fim de emitir menos carbono”, avalia Scarcello.
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