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Voluntária da SOS Amazônia desenvolve pesquisa de mestrado para monitoramento de quelônios

A aluna Kathellen Magalhães é bióloga e mestranda do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Federal do Acre – Campus Floresta. Atua como voluntária na ONG SOS Amazônia, no projeto Quelônios do Juruá: Eu protejo, com ações de educação ambiental voltadas à conservação e manejo sustentável das populações de quelônios amazônicos, envolvendo diretamente as comunidades locais em todas as etapas do processo. A discente é orientada pelo professor doutor Tiago Lucena da Silva, junto ao Laboratório de Biologia Animal.

A discente concorreu ao projeto Jovens Talentos para a Conservação do Instituto Luísa Pinho Sartori, uma associação sem fins lucrativos criada em 2015, que tem como propósito conservar o planeta para o bem dos seres que nele habitam. Concorreram a um único patrocínio, quase 100 projetos de mestrandos de todo o Brasil, com propostas voltadas à conservação da natureza e com aplicações diretas para a conservação.

O auxílio à pesquisa no valor de 25 mil reais visa preencher lacunas no sistema de financiamento à pesquisa, com projetos que inspirem jovens conservacionistas em prol da proteção do meio ambiente, em memória da bióloga Luísa Pinho Sartori, falecida precocemente em 2009.

O projeto premiado inclui ações como proteção de áreas de desova, monitoramento de ninhos e soltura de filhotes, formação comunitária participativa com conhecimentos técnicos e científicos, sensibilização ambiental, programas de monitoramento contínuo das populações de quelônios e atividades educativas para diferentes públicos.

Os resultados esperados incluem a recuperação das populações de quelônios, aumento da taxa de sobrevivência de filhotes, redução da caça ilegal, maior envolvimento das comunidades locais, fortalecimento da educação ambiental, conservação de habitats críticos e coleta de dados valiosos sobre a ecologia dos quelônios.

Além disso, o projeto visa influenciar positivamente a formulação de políticas públicas e promover práticas sustentáveis, garantindo benefícios ecológicos, sociais e econômicos a longo prazo.

“Ver a alegria das crianças ao aprender sobre a importância da conservação e ouvir dos comunitários como o projeto tem ajudado na preservação dos quelônios me dá a motivação para continuar trabalhando por um futuro em que esses animais possam coexistir em equilíbrio com as populações amazônicas”, destaca Kathellen Magalhães.
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