Blog SOS Amazônia

Projeto Aliança: gestão integrada para a defesa da floresta

No objetivo de ampliar a proteção das florestas o monitoramento territorial, foi criado o Projeto Aliança, um consórcio entre a SOS Amazônia, a Comissão Pró-Indígena e o Instituto Catitu que, em um conjunto de atividades e ações, procura implementar a gestão territorial das Terras Indígenas e Unidades de Conservação do Acre, fortalecendo alianças entre povos indígenas e populações tradicionais, além de promover segurança alimentar sustentável e o empoderamento de mulheres e jovens. As ações abrangem os povos de nove terras indígenas e três unidades de conservação do Acre.

As atividades são realizadas desde 2021, e mais recentemente, dos dias 7 a 24 de novembro de 2024, ocorreram mais etapas de oficinas de apresentação de validação do Plano de Ação para Gestão Integrada nas regiões das Resex Alto Tarauacá e Riozinho da Liberdade. Nos dias 11, 13 e 15, as comunidades Alagoas, Jaminawa e Duas Nações, da Resex Alto Tarauacá, fizeram parte da agenda em colaboração com a Comissão Pró-Indígenas do Estado do Acre; sendo totalizados 81 participantes, dentre eles 30 indígenas e 51 moradores da Resex. Já entre os dias 18 a 24, o palco da oficina foram as comunidades Tristeza, Guarani e Unidade de Gestão Ambiental Integrada - UGAI, do Riozinho da Liberdade, com 52 comunitários presentes.
Dentro do plano estratégico, um dos resultados esperados pela iniciativa é o desenvolvimento de um plano de gestão integrada, que consiste em gerenciar diferentes áreas de forma conjunta e centralizada, desta forma, tendo uma visão ampla e completa para entender melhor as demandas, ameaças e oportunidades do território. Ao apresentar esse modelo de gestão aos povos da floresta, é possível que eles atuem em conjunto para monitorar e defender seus territórios de ameaças.
Para alcançar esse objetivo, foram elaboradas atividades com encontros e oficinas para levantar as demandas de cada comunidade, propor acordos e parcerias entre elas, definir estratégias de monitoramento, treinamento e formação com moradores que atuam no território e dentre outras práticas. Desta forma, é esperado que as lideranças dos povos da floresta estejam preparados para colocar em prática a gestão integrada e, assim, ter mais recursos para cuidar de sua comunidade e defender seu território.
Notícia